sexta-feira, 21 de março de 2008

A partir dos seis meses

Amamentar seu bebê até os seis meses é a melhor maneira de mantê-los saudável. A partir dos seis meses, ele já pode comer a papinha no almoço:

  • Ingredientes indicados:
  • - Carne de vaca, frango, vísceras (fígado de boi ou galinha) ou peixe cação. - Legumes e tubérculos: batata, mandioquinha, chuchu, abóbora, beterraba, cará, cenoura, mandioca, berinjela. - Verduras: couve, alface, espinafre, brócolis, acelga, couve-flor, repolho, serralha, chicória, agrião. - Cereais: arroz, milho, aveia. - Leguminosas: feijão, soja, lentilha, grão de bico, ervilha. - Macarrão
  • Modo de preparo: - A carne, os legumes e verduras podem ser refogadas previamente com óleo (milho, soja, girassol, canola etc), manteiga ou margarina. Pode-se acrescentar também: alho, pouco sal, cebola e salsinha (de acordo com o tempero que a família usa). - Refogue os ingredientes. Coloque, por último, a verdura. Acrescente um pouco de água filtrada ou fervida e pouco sal. Assim que a água ferver, desligue o fogo e tampe a panela por 10 minutos. - Amasse o alimento com um garfo ou na peneira.
  • NUNCA use o liquidificador. O alimento amassado estimula a mastigação e possui fibras alimentares.
  • Importante: - Dê a papinha sempre com uma colher. Inicialmente com uma colher de chá.
  • - A quantidade de papinha ingerida deve ser, inicialmente, 2 a 3 colheres de chá. Esta quantidade deve ser aumentada gradativamente até 15 a 20 colheres de sopa rasas.
  • - Varie os alimentos gradativamente, após a boa aceitação da primeira papinha.
  • - O consumo de carne deve ser, se possível, frequente.
  • - Após a boa aceitação das papinhas, comece a acrescentar nelas gema de ovo cozida, de maneira progressiva. Somente por volta dos 10 meses a criança pode comer o ovo inteiro (escaldado, omelete etc).
  • - Por volta dos 8 meses, iniciar o jantar, semelhante ao almoço. Você pode preparar a papinha do dia todo de uma só vez, desde que o alimento seja conservado adequadamente.
    Li aqui.

Papinha Nutritiva

O uso da carne é fundamental na alimentação dos bebês.
Ingredientes:
  • A composição da papa salgada deve incluir sempre um cereal, um ou dois legumes, folhas e, sempre, carne. Ao contrário do que muitos acreditam, o uso do óleo e do sal não pode ser negligenciado, dadas as necessidades nutricionais do bebê – que exigem o uso de óleo vegetal e do sal iodado, em quantidades adequadas para não causar ingestão excessiva de energia e de sódio.
  • - 2 colheres de sopa de carne bovina magra moída ou picadinha -
  • 1 tubérculo (raízes ricas em amido como batata ou mandioquinha)-
  • 1 legume (cenoura, abóbora em pedaços, abobrinha, beterraba, entre outros)-
  • 1 cereal (arroz, aveia, macarrão ou outro) -
  • 1 colher de sobremesa rasa de cebola picadinha-
  • óleo vegetal -

1 pitada de sal

  • Modo de Preparo: Em uma pequena quantidade de óleo vegetal (pode-se iniciar com cerca de 1 colher de chá, progredindo a 1 colher de sobremesa até os 12 meses), refogar a cebola bem picadinha, sempre cuidando para que o óleo não fique muito aquecido, e faça fumaça: isto deve ser evitado. Refoga-se então a carne bovina magra, o tubérculo e o legume; acrescenta-se cerca de 1 colher de sopa rasa de cereal e uma pequena quantidade de água e sal, suficiente para ser percebido, mas sem “salgar”, deixando cozinhar até que os ingredientes fiquem macios. Para cortes de carne mais ricos em colágeno, e menos macios, como o músculo e cortes de dianteiro, pode-se fazer a cocção da carne em panela de pressão. Os vegetais devem ser colocados ao final do preparo da carne, pois cozinham depressa, e o menor tempo de aquecimento preserva mais os nutrientes. A cada dois dias, é interessante acrescentar uma folha verde – ou meia folha, para os vegetais muito grandes (como couve, mostarda, escarola, espinafre), picada ao final do cozimento, pois fica macia mais rápido que os demais ingredientes. Quando tudo estiver cozido, amassa-se com um garfo, e oferece-se com colher pequena, como a de chá no início e de sobremesa mais tarde. As fibras da carne podem e devem ser consumidas e, caso não haja qualquer restrição à deglutição e a criança já tenha 6 meses ou mais, não há necessidade de liquidificar a papinha.
  • Para garantir a qualidade da alimentação, é interessante variar bastante todos os ingredientes, desde que sempre se mantenha o conjunto carne, tubérculo, legume e cereal, com óleo e sal. Antes de cozinhar, os vegetais devem ser lavados em jato de água limpa com escova de cerdas macias e imersos, inteiros, em solução de hipoclorito (10 gotas por litro) por 15 minutos, sendo novamente lavados antes de ir para a panela. A carne bovina pode ser substituída, uma ou duas vezes por semana, por outra carne, inclusive peixe –desde que sem espinha-, e após 10 meses de idade, também por ovo. Vísceras também devem ser oferecidas, como o fígado, com freqüência quinzenal.
Receita da Nutricionista Semíramis Martins Álvares Domene

Importante!

Na preparação das papinhas salgadas, é importante levar em conta os diferentes grupos alimentares e os nutrientes que podem oferecer. Procure sempre incluir na preparação uma carne (inclusive miúdos), um carboidrato (arroz, batata, aveia ou massas, por exemplo) e um ou dois vegetais (como cenoura, chuchu e abóbora). Recomenda-se ainda não utilizar a gordura no preparo para evitar a saturação do óleo, mas regar o prato da criança com azeite ou outro óleo vegetal, como o de milho. Lembre: gordura faz bem para os pequenos.
As papinhas salgadas

Depois de um ou dois meses com a papinha doce, é hora de introduzir o sal na alimentação do bebê – mas com cuidado. As papinhas salgadas devem receber apenas uma pitada do tempero ao fim do preparo. Uma dica: se o alimento está “bom de sal” para o paladar de um adulto, certamente estará salgado demais para uma criança. Também devem ser incluídos na receita os diferentes grupos de alimento, como vegetais, carboidratos e carne – dessa maneira, a criança receberá os principais nutrientes de que precisa para se desenvolver. Assim como as papinhas doces, as salgadas não podem ser liquidificadas, mas apenas amassadas. E, no caso das carnes, bem desfiadas. Elas podem ser inicialmente oferecidas uma vez ao dia, como uma espécie de almoço.

As Papinhas doces

A partir dos 6 meses, as chamadas papinhas doces são a primeira novidade no cardápio do bebê, que, até então, tinha o leite materno como o alimento exclusivo. Elas devem ser preparadas com frutas bem esmagadas. Que fique claro: esmagadas, e não liquidificadas. Isso porque é importante que o bebê já comece a desenvolver a capacidade de digerir os alimentos. Além de nutritivas, elas representam uma mudança menos brusca em relação ao gosto do leite da mãe. Devem ser oferecidas à criança de colher. Também é importante escolher um talher que não machuque, como os que têm a ponta revestida de silicone.

artigo de Tito Montenegro do site bebê.com.br

Dueto de maçã e pêra


(para Bebês de 5 -6 meses)

Ingredientes:

  • 1 maçãzinha doce, como a Gala
  • 1 pêra madura
  • 3 colheres de sopa de água fervida
  • Modo de Preparo:
  • Descasque, tire as sementes e pique grosseiramente a maçã e a pêra. Ponha todos os ingredientes em uma panela, tampe e cozinhe em fogo brando por 10 minutos até ficarem bem macios, depois passe por uma peneira. Sirva uma porção imediatamente e congele o restante em uma bandeja de gelo.
  • Rendimento: 3-4 porções

domingo, 16 de março de 2008

Caldo de carne (de verdade!)

Ingredientes:
  • 2 kg de ossos de canela de boi cortados em pedaços pequenos (é só pedir no açougue que eles fornecem gratuitamente)
  • 1 pé de boi cortado em pedaços pequenos
  • 1,5 kg de carne de costela ou pescoço (com osso)
  • 4 L, ou mais, de água filtrada
  • 1/2 xí­cara de sumo de limão
  • 3 cebolas picadas
  • 3 cenouras descascadas e picadas
  • 3 talos de salsão picados
  • galhos de tomilho
  • 1 colher (sopa) de grãos secos de pimenta verde esmagados (quando não encontro a pimenta verde, uso a rosa, bastante suave também)
  • 1 maço de salsinha

Um bom caldo de carne deve ser feito com diversos ossos diferentes: alguns ossos fornecem consistência mais gelatinosa ao caldo; o tutano presente neles dá um sabor maior e muitos nutrientes; ao passo que a costela adiciona cor e sabor.
Coloque os ossos e o pé numa panela bem grande e cubra com a água filtrada misturada com o limão. Deixe descansar durante uma hora.
Enquanto isso, coloque as costelas em uma assadeira e deixe no forno a 180 graus (médio) até dourarem (cerca de 1 hora). Quando estiverem torradas (mas não queimadas!), coloque-as na mesma panela em que estão os ossos, acrescentando as cebolas, cenouras e o salsão. Leve à fervura.
Na assadeira onde se assaram as costelas, acrescente um pouco d’água, aqueça na boca do fogão até a fervura, mexendo para soltar o fundo da assadeira. Acrescente esta água à panela do caldo.
Adicione mais água à panela do caldo, se necessário, para cobrir todos os ossos. Cuidado apenas para não encher demais a panela, porque o volume aumenta durante o cozimento.
Assim que começar a ferver, poderá se formar uma camada de espuma na superfí­cie. É importante que ela seja removida com uma escumadeira - esta espuma representa eventuais toxinas contidas na carne e ossos e caso não seja retirada, poderá deixar o caldo menos perfumado e menos saboroso. Depois de removê-la, abaixe o fogo, adicione o tomilho e a pimenta.
Deixe o caldo de carne cozinhar como se estivesse em um fogão a lenha, bem lentamente, por 12 a 72 horas. Claro que como hoje pouquí­ssimas pessoas têm o privilégio de ter um fogão à lenha, minha sugestão é que se deixe a panela (por isso a escolha de uma panela toda de aço inox) dentro do forno ligado no mí­nimo com a porta entreaberta. A temperatura, desse modo, estará na faixa de 85 graus; não haverá fervura, nem preocupação com evaporação excessiva durante todo o perí­odo de cozimento lento.
Um pouco antes de finalizar o cozimento adicione a salsinha e deixe no calor por mais 10 minutos.
Coe em uma peneira fina, assim que terminado o cozimento, de modo a separar apenas o lí­quido de cor marrom. Transfira o caldo para vários recipientes, de modo a ser possí­vel, no futuro, retirar do congelador apenas uma porção de cada vez. Deixe esfriar na geladeira. Em seguida, remova a eventual camada endurecida de gordura, caso tenha se formado na superfí­cie. Congele por até 3 meses.
Este caldo, além de extremamente nutritivo para crianças e adultos, é o verdadeiro segredo para uma infinidade de receitas deliciosas. Um simples arroz integral ganha cor e sabor inigualáveis. As sopas ficarão mais cremosas e nutritivas. Os ensopados fiarão mais encorpados.

Fonte: site da Pat Feldman

**Caso você queira, pode adquirir esse caldo de carne no próprio site.